TRE-RS divulga votos anulados; Novo Hamburgo segue indefinida
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) divulgou nesta segunda-feira a lista dos candidatos que tiveram sua votação anulada pela Justiça Eleitoral. Entre eles está Tarcísio Zimmermann (PT), que teve sua candidatura impugnada para disputar a prefeitura de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). De acordo com os dados apresentados hoje, o petista recebeu 67.283 votos na eleição de domingo - contra 57.085 do segundo colocado, Paulo Kopschina (PMDB). Na apuração oficial, os votos de Zimmermann foram considerados nulos e Kopschina somou 96,5% dos votos válidos.
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A candidatura do petista foi impugnada no dia 1º de outubro. Ele foi barrado pela Lei da Ficha Limpa por ter participado, em 2004, da inauguração de uma obra do governo do Estado na cidade. Na época, Zimmermann era candidato a prefeito.
O candidato chegou a cogitar, na semana passada, desistir da disputa pela reeleição. Ele, contudo, decidiu manter a campanha. Zimmermann apresentou um agravo para que o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue o seu processo. Caso a decisão seja desfavorável, ele ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os dados divulgados hoje ainda mostram a votação do candidato do PT à prefeitura de Gravataí, também na Grande Porto Alegre, Daniel Bordignon (PT). Segundo o TRE-RS, ele teve 40.769 votos na eleição de ontem. A disputa na cidade, no entanto, já está definida. Marco Alba (PMDB) obteve 51.283 votos - o equivalente a 54,82% do total - e conquistou seu primeiro mandato à frente da prefeitura do município.
Em agosto, a Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de Bordignon com base na Lei da Ficha Limpa. O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades em contas no seu registro eleitoral. O deputado recorreu, mas a ação ainda será julgada pelo TRE-RS.
Entre os diversos candidatos que tiveram a votação anulada, está Luciana Genro (Psol), filha do governador gaúcho, Tarso Genro (PT). A candidatura de Luciana à Câmara dos Vereadores de Porto Alegre foi barrada pelo TRE em agosto. A legislação eleitoral determina que parentes de até segundo grau do governador ou do presidente não podem disputar cargos públicos no território deles, a não ser que estejam tentando a reeleição. Conforme os números divulgados pelo tribunal nesta segunda-feira, a socialista somou 1.559 votos no pleito de ontem - insuficiente para garantir uma vaga no Legislativo da capital gaúcha.
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