segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Calor quase insuportável no RS acabará em chuva

Foto: Jackson Ciceri
O calorão que bombou as prais do litoral gaúcho deve aumentar nesta segunda-feira. Em algumas cidades gaúchas, inclusive Porto Alegre, é possível que as temperaturas alcancem os 40 graus, segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Mesmo que o tempo quente predomine em todo o Estado, há previsão de pancadas de chuva e trovoadas isoladas nas regiões Sul, Oeste e Centro.
Ou seja, vai fazer muito calor e depois vai chover, como acontece sempre!
Hoje, as temperaturas ficam entre 22 e 39 graus na Capital, podendo atingir o pico de INCRÍVEIS 40 ou 41 em algumas áreas da cidade. O que todos nós sabemos que, no caso de Porto Alegre, com seu tradicional abafamento, se torna um clima insuportável.
Mas amanhã vai ser outro dia. Sim, amanhã, chega a chuva, que se estende a toda a querência, e se mantém até quarta-feira, quando deve ocorrer uma deliciosa queda brusca de temperatura, para alegria de todos os viventes. Nos dois dias, os termômetros não deverão registrar mais do que 34 graus, sendo que na Capital a máxima prevista para quarta é de 24 (bom, né?). Na quinta-feira, a instabilidade cessa, o céu volta a ficar encoberto por nuvens, e as temperaturas começam a subir novamente, afinal, tudo o que é bom dura pouco. Mas pelo menos será de forma gradual. A máxima no Estado chega a 32 graus e, na Capital, não passa de 28.
Temperatura passa dos 40ºC em Porto Alegre | Foto: Cristiano Munari / Especial / CP
Os moradores de Porto Alegre e da Região Metroplitana que não puderam aproveitar as águas límpidas (é verdade, não é trollagem) do Litoral Norte deram um jeito de se refrescar na Capital mesmo. No domingo à tarde, as conhecidas e tradicionais praias de Lami e Ipanema, no Extremo-Sul da cidade, estavam lotadas, mesmo estando as águas de Ipanema inapropriadas para banho (segundo os relatórios de balneabilidade da Fundação Estadual de Proteção Ambiental -  Fepam).
Ontem, as temperaturas variaram entre 22,1 e 36,9 graus na Capital. De acordo com o Inmet, em Cambará do Sul, na Serra, foi registrada a menor temperatura, de 12,5 graus, e em Alegrete, na região Sul, a mais alta, de 38.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Porto Alegre sedia mostra de cinema e direitos humanos

Serão 40 filmes exibidos em sessões gratuitas na Sala Redenção




"Encantados", de Tizuka Yamasaki, estreia com a presença da diretora | Foto: Divulgação / CP


Chega a Porto Alegre nesta terça-feira a "10ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Mundo". As exibições gratuitas de 40 filmes entre curtas, médias e longas-metragens, divididos em três mostras, seguem até 11 de dezembro, na Sala Redenção, no Campus Central da Ufrgs (Av. Engenheiro Luiz Englert, s/n).

Sessões com audiodescrição, debates e exibições para escolas integram as atividades. A diretora Tizuka Yamasaki estará presente na abertura, participando da exibição de seu mais recente filme, "Encantados", no dia 1º de dezembro, às 19h.

Entre os filmes que serão exibidos, também estão "Betinho, A Esperança Equilibrista", sobre o sociólogo Hebert de Souza, "500, Os bebês roubados pela ditadura argentina", que aborda a luta das avós da Praça de Maio, o recente "Numa Escola de Havana", e "Silêncio das Inocentes", sobre violência contra a mulher.

Confira a programação completa:
1º de dezembro (terça-feira) - Sessão Especial para Convidados
19h – Gigantes da Alegria, Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano, 15 min., Doc, Brasil, 2014, Livre
Encantados, Tizuka Yamazaki, 78 min., Ficção, Brasil, 2014, 12 anos

2 de dezembro (quarta-feira) 
16h– O Muro é Meio, Eudualdo Monção Jr., 15 min., Doc, Brasil, 2014, 10 anos
Branco Sai, Preto Fica, Adirley Queirós, 93 min., Ficção, Brasil, 2015, 12 anos
19h – Sandrine, Elen Linth e Leandro Rodrigues, 12 min, Ficção, Brasil, 2015, 16 anos
À queima roupa, Theresa Jessouroun, 90 min, Doc, Brasil, 2014, 16 anos

3 de dezembro (quinta-feira) 
16h– Cartas do Desterro, Coraci Ruiz e Julio Matos, 15 min., Doc, Brasil, 2014, Livre
Sobre Coragem, Guilherme Xavier, 23 Min., Doc, Brasil, 2014, 12 anos
Porque temos esperança, Susanna Lira, 71 Min., Doc, Brasil, 2014, 14 anos
19h – Pele, um real, Aline Guimarães, 15 min., Ficção, Brasil, 2015, Livre
Muito Além do Peso, Estela Renner, 90 min., Doc, Brasil, 2012, Livre
SESSÃO SEGUIDA DE DEBATE

4 de dezembro (sexta-feira)
14h – Meu Amigo Nietzsche, Fáuston da Silva, 15 min., Ficção, Brasil, 2012, Livre
Silêncio das Inocentes, Ique Gazzola, 52 min., Doc, Brasil, 2010, 12 anos
16h - Submarino, Rafael Aidar, 12 min, Ficção Brasil, 2015, 12 anos
Quando meus pais não estão em casa, Anthony Chen, 99 min, Ficção, Singapura, 2013, 12 anos
19h – 500 – Os bebês roubados pela ditadura argentina, Alexandre Valenti, 100 min., Doc, Argentina – Brasil, 2013, 12 anos

7 de dezembro (segunda-feira) 
14h – A Visita, Leandro Corinto, 8 min., Ficção, Brasil, 2014, Livre
Alma da Gente, Helena Solberg e David Meyer, 83 min., Doc, Brasil, 2013, 10 anos
(sessão com audiodescrição aberta)
16h– Nau Insensata, Cristiano Sidoti, 15 min., Brasil, Doc, 2014, Livre
Do Outro Lado da Cozinha, Jeanne Dosse, 40 min., Doc, Brasil, 2013
19h- Nunca Mais Cochabamba, 11 de janeiro de 2007, Roberto Alem, 52 min., Doc , Bolívia, 2007, Livre

8 de dezembro (terça-feira)
14h – Do meu lado, Tracisio Lara Puiati, 14 min., Ficção, Brasil, 2014, Livre
Colegas, Marcelo Galvão, 103 min., Ficção, Brasil, 2013, Livre
16h– Na Direção do Som, Jonathan Gentil e Pedro Prado, 15 min., Doc, Brasil, 2013, Livre
Ninguém Nasce no Paraíso, Alan Schvarsberg, 25 Min., Doc, Brasil, 2015, Livre
Félix, o Herói da Barra, Edson Fogaça, 72 min., Doc, Brasil, 2015, Livre
18h - Abraço de Maré, Victor Ciriaco , 16 min., Doc , Brasil, 2013/ Livre
Betinho – A Esperança Equilibrista, Victor Lopes, 89 min.,Doc, Brasil, 2015, Livre

9 de dezembro (quarta-feira) 
16h – Numa Escola de Havana, Ernesto Daranas, 90 min., Ficção, Brasil, 2012, 12 anos
18h– Memórias para uso diário, Beth Formaggini, 80 min., Doc, Brasil, 2007, 12 anos

10 de dezembro (quinta-feira) 
14h – O Contador de Histórias, Luiz Villaça, 110 min., Ficção, Brasil, 2009, 12 anos
(sessão com audiodescrição aberta)
16h – Correntes, Caio Cavechini, Ivan Paganotti e Evelyn Kuriki, 58 min., Doc, Brasil, 2006, 12 anos
19h- Léo, Mariani Ferreira, 15 min., Ficção, Brasil, 2015, 14 anos
Habita-me se em ti transito, Claudia Rangel, 23 min., Doc, Brasil, 2014, 14 anos
Quem matou Eloá?, Lívia Perez, 24 min., Doc, Brasil, 2015, 16 anos
(sessão seguida de de debate)

11 de dezembro (sexta-feira) 
14h – Eu não quero voltar sozinho, Daniel Ribeiro e Diane Almeida, 17 min, Ficção, Brasil, 2010, Livre
Quando a casa é a rua, Theresa Jessouroun, 35 min, Doc , Brasil, 2012, Livre
16h – O Plantador de quiabos, Coletivo Santa Madeira, 15 min., Ficção, Brasil, 2010, Livre
Procura-se Janaína, Miriam Chnaiderman, 54 min., Doc, Brasil, 2007, Livre


http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/Variedades/Cinema/2015/11/573322/Porto-Alegre-sedia-mostra-de-cinema-e-direitos-humanos

Veja algumas fotos incríveis provando que a Natureza está querendo recuperar seu espaço

A natureza vem se moldando e se adaptando a centenas de milhões de anos. Infelizmente mesmo ela se esforçando para sobreviver a ganância do homem consegue destruir boa parte disso tudo. Apesar disso, cedo ou tarde, ela acaba conseguindo recuperar aquilo que já foi dela!
Essas imagens que você vai ver agora se tornam inspiradoras para nós, e outras apesar de serem lindas acabam se transformando em algo assustador. 


















quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Concluída restauração do prédio do Cine Capitólio em Porto Alegre

Cinemateca será aberta ao público após colocação de mobiliário
Prédio terá acervo para preservar a memória do cinema | Foto: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação /CP

 O prefeito José Fortunati, o secretário municipal da Cultura, Roque Jacoby, o presidente da Fundacine, João Guilherme Barone, e representantes do Ministério da Cultura (Minc) apresentaram na manhã desta sexta-feira, o restauro do prédio do antigo Cine Capitólio, que vai abrigar a Cinemateca Capitólio. A solenidade foi realizada na sala de cinema do prédio, que é patrimônio histórico do Estado. As obras tiveram início em 2004 e o investimento foi de R$ 6.753.865,80.

O titular da Secretaria Municipal da Cultura destacou a soma de esforços para que a restauração do local se tornasse realidade. “Foi um desafio enorme e não teríamos sucesso se não fosse o apoio de todos. A prefeitura e o governo federal investiram recursos e dedicação para que essa obra fosse possível. Tivemos diversas dificuldades, pois é um prédio especial, tombado, com muitas peculiaridades e a estrutura que uma cinemateca exige também tem suas especificidades”, afirmou Roque Jacoby.

Com a reforma concluída, o prédio está recebendo mobiliário, equipamentos de projeção e estão sendo realizadas as adequações da obra à nova legislação de prevenção contra incêndios. Assim que o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) estiver completamente implementado, a cinemateca será aberta ao público. 

O local será um centro de referência para pesquisadores da área, com acervo para preservar a memória do cinema gaúcho, constituído por filmes, cartazes, fotografias, livros, roteiros originais, entre outros. Contará ainda com sala de cinema, biblioteca especializada, um café, área de exposição e sala multiuso para grupos de estudos. “Há uma grande preocupação da cidade com a memória deste prédio, que teve um papel muito importante na história do cinema gaúcho e para os gaúchos. O Capitólio sempre foi conhecido pela programação intensa e diferenciada, então não existe local mais adequado para instalar essa cinemateca. Estamos muito orgulhosos de poder oferecer esse espaço tão qualificado para o público”, disse o prefeito José Fortunati.

Também foi descerrada a placa alusiva aos patrocinadores da obra de restauro do prédio, que nesta etapa foram o Ministério da Cultura, a Prefeitura de Porto Alegre, a Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “A Cinemateca Capitólio vai valorizar toda essa região da cidade, já conhecida pela intensa atividade cultural e concentração de artistas”, projetou a representante do Minc na região Sul, Margarete Moraes.

Cine Capitólio 

Era um antigo cinema de rua. O prédio na esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua Demétrio Ribeiro foi adquirido pela Prefeitura de Porto Alegre em 1994, e tombado pelo Município no ano seguinte. 

Ao ser restaurado, o local teve que passar por toda uma adaptação especial, com instalação de equipamentos como gerador de energia próprio e sofisticado sistema de refrigeração, pois o acervo de filmes exige controle diferenciado de temperaturas. “Não estamos apenas inaugurando um cinema. Nós estamos instalando aqui uma cinemateca. Poucas cidades brasileiras possuem um local desses e nenhum é como a Cinemateca Capitólio. Realmente é um espaço diferenciado e qualificado”, declarou o presidente da Fundacine, João Guilherme Barone.

O custo da obra foi dividido entre os patrocinadores. Petrobrás investiu R$ 4,1 milhões, o BNDES repassou R$ 1,11 milhão, o Ministério da Cultura entrou com R$ 800 mil e a PMPA com outros R$ 743 mil. 

Fonte: Correio do Povo

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Mulher ferida em queda de guindaste já havia sido atingida por árvore

Internada no HPS desde o acidente na freeway, a arquiteta Barbara Engel Gutterres Berwanger enfrentou situação semelhante em 2011
Mulher ferida em queda de guindaste já havia sido atingida por árvore Matheus Schuch/Rádio Gaúcha
Teto do carro de Barbara foi arrancado com a queda do guindaste



Barbara Engel Gutterres Berwanger nasceu no dia 29 de dezembro, mas, desde 2011, ganhou uma nova data para celebrar: 6 de fevereiro, dia em que uma árvore despencou sobre sua cabeça na Praça da Encol, em Porto Alegre. Ontem, o improvável aconteceu. A arquiteta sobreviveu à queda de um guindaste de cerca de 10 toneladas sobre seu carro na freeway, transformando o 16 de julho em mais uma data para celebrar a vida.

— É muito azar — sintetiza o irmão de Barbara, o engenheiro Hugo Engel Gutterres, 58 anos.


Desde a tarde de quarta-feira, a arquiteta de 52 anos está internada no Hospital de Pronto Socorro (HPS) da Capital. Barbara quebrou duas costelas, o braço e um dedo, segundo o irmão, e poderá ter de passar por uma cirurgia para colocação de uma prótese. Apesar das fraturas, a família vê a situação da mulher com alívio: a queda do guindaste que interrompeu o trajeto que fazia de Gravataí, onde atendeu um cliente, em direção a Porto Alegre arrancou o teto da caminhonete Tiguan que dirigia. Hugo acredita que a irmã tenha se abaixado no momento do acidente e, assim, escapou da morte.

Apesar de mais leve, a árvore que despencou em Barbara na Praça da Encol em 2011 lhe trouxe problemas mais graves. Ela enfrentou até o risco de ficar paraplégica, diz a família, já que fraturou uma vértebra. A lesão obrigou a arquiteta, adepta à prática de esportes ao ar livre, a colocar uma prótese na coluna e enfrentar mais de um ano de recuperação.

— Ela ficou bem melhor depois, mas, sem dúvida, a vida nunca mais é a mesma — diz o irmão.

Na sala recuperação do HPS, a arquiteta não pode conversar com Zero Hora na manhã desta quinta-feira. No dia em que a árvore foi a responsável por interromper seu caminho, Barbara havia corrido e se alongava na praça antes de retornar para casa.

Estou vivendo um inferno na Terra. Não poderei trabalhar nos próximos 15 dias, não posso dirigir por um mês e sinto dores horríveis. Tive um gasto absurdo com todo esse processo. Isso tudo por causa de uma árvore em um parque público — desabafou Barbara na época.

Em 2011, Barbara durante recuperação após queda de árvore
Foto: Ronaldo Bernardi / Agência RBS



Sobre o acidente na freeway, a Concepa informou que a lança de um bate-estaca — equipamento utilizado para execução de fundações — estava na via lateral à estrada no momento do acidente, a Rua João Moreira Maciel, em frente à Arena do Grêmio. A máquina fazia a cravação de estacas para instalação de uma passarela de pedestres no local. No momento da queda, o tráfego estava liberado nas três vias da estrada porque, de acordo com a Concepa, a obra não interferia no trânsito.

O serviço é executado pela Serki. Conforme o técnico de segurança do trabalho da empresa, José Altamir Ramires, o solo cedeu e a máquina tombou, lançando a lança na rodovia.

— Abriu-se uma cratera. Nós estamos fazendo uma avaliação no solo para ver se houve algum outro componente que possa ter colaborado com o acidente e contratamos peritos para analisar o equipamento — explica Ramires.

Em 2011, no episódio na Praça da Encol, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) alegou que a árvore que caiu tinha um problema interno que não poderia ser percebido na parte externa.